Tatuagem masculina e preconceito – Como lidar?

Em Estética por André M. Coelho

Como lidar com a tatuagem masculina e o preconceito? Há duas maneiras de se olhar essa questão: uma do ponto de vista de quem possui a tatuagem; outra de quem nutre preconceito por esta. Para as pessoas que desejam fazer uma tatuagem a dica é balancear os benefícios e prejuízos que ela poderá trazer para sua vida afetiva e profissional. A outra e mais importante delas é refletir bem sobre a decisão, pois pode ser irreversível.

Como em todas as decisões da vida, a escolha de se fazer uma tatuagem ou não deve partir principalmente de um desejo próprio, uma autonomia, nunca conduzida por quem quer sejam os outros de fora (ex.: influência de televisão, amigos, namoradas). Pois estas circunstâncias podem ser passageiras, enquanto que a tatuagem, a despeito de cirurgias que prometem retirar a tatuagem, ainda é, na na maioria dos casos uma marca eterna no corpo da pessoa.

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Decisão da tatuagem está em suas mãos

Há de se refletir bem sobre os motivos para se fazer uma tatuagem, e uma dica é que ela possua um significado além da estética  estética. Pois com o tempo o visual pode enjoar, mas se houver uma razão maior do ponto de vista da lembrança, memória, ou mesmo saudade de alguém ou algo, o sentido dificilmente se perderá, diminuindo as chances de arrependimento.

Esses são fatores que auxiliarão a pessoa na escolha de fazer ou não uma tatuagem. Mas não são os únicos. Depois de refletir sobre a decisão do ponto de vista pessoal, é importante conciliar essa vontade com as obrigações do trabalho. Embora o comportamento preconceituoso seja moralmente mal visto, ele ainda existe e em determinadas profissões o uso de uma tatuagem pode prejudicar o trabalho de quem almeja ser contratado. Nas áreas de saúde, onde a impressão de limpeza e comportamento exemplar, nas normas tradicionais da sociedade, é uma exigência de praxe, observa-se maior preconceito com os tatuados.

Em outras áreas, principalmente as ligadas às ciências humanas, com exceção da advocacia, o preconceito é menor, em virtude do legado de ousadia e liberdade empreendido ao longo dos anos pelos que trabalham na área. O uso de tatuagens é uma tradição muito antiga, presente em tribos ancestrais e normalmente associada às pessoas que sempre estiveram à margem da sociedade. Antes de voltarem a explodir na era urbana da sociedade, foram marca registrada de vikings, piratas e índios de várias partes do mundo.

Pintar o corpo sempre foi uma forma de expressão humana, fosse para simbolizar arte, conquistar a amada, ou intimidar o inimigo. Do ponto de vista de quem se sente chocado com tal expressão, sugere-se refletir sobre as diversas formas de pintura que o homem utiliza: no corpo, não apenas tatuagens, mas também maquiagem; nas telas (pinturas clássicas) e até mesmo em paredes da cidade, haja vista os graffitis urbanos. Na essência, expressões de sentimentos e vontades, sem necessidade de associação com a violência.

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

André é formado em pedagogia empresarial e instrutor de Muay Thai e Kickboxing. Vaidoso, começou a se interessar por moda e estética ainda na adolescência, quando teve que perder peso para sair da obesidade. Quando foi morar sozinho, teve de aprender a lidar melhor com sua alimentação e mudar seus hábitos e rotina. Escreve sobre a rotina e hábitos masculinos desde 2012.

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Um comentário para: “Tatuagem masculina e preconceito – Como lidar?”

  • Sanjeev

    Eduardo lima / dntiãe da ciencia marca e tatuagem não e a mesma coisa, marca e aquilo que nasce acidentalmente, nascimento ou cirurgia como vacina, tatuagem e aquilo que se faz por livre vontade, Jesus tinha marca e não tatuagem…o cristão sem sal e aquele que se mistura as coisas do mundo, não existe tatuagem leve, média ou pesada…a Biblia diz que o cristão não anda e nem usanada do pagão…jesus tinha marca e não tatuagem

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